Sterling promete "lutar" caso seja obrigado a vender equipa

O proprietário dos Los Angeles Clippers, Donald Sterling, garantiu esta quarta-feira que vai lutar contra a intenção da NBA de o obrigar a vender a equipa, qualificando a ação da liga de basquetebol norte-americana como "ilegal".
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A NBA baniu Sterling da liga - e está em processo de decisão sobre se o obriga a vender a equipa - por considerar que o empresário, de 80 anos, proferiu comentários de cariz racista durante uma conversa com a sua namorada, gravada e divulgada pelo site TMZ.

Na carta de resposta à NBA, publicada hoje integralmente no USA Today e no Los Angeles Times, Sterling diz que a conversa foi gravada ilegalmente, pelo que não pode ser usada para o expulsar da liga.

Por outro lado, o empresário - que adquiriu os Clippers em 1981 por 12 milhões de dólares - admite ter recebido recentemente ofertas superiores a 2,5 mil milhões de dólares pela equipa, mas ressalva que a venda forçada resultaria num enorme acréscimo de impostos para a sua família.

Sterling afirma que a NBA excedeu as suas competências e que a punição proposta é "desproporcional" face a outros castigos aplicados anteriormente.

"Não acreditamos que um único tribunal nos Estados Unidos sustente as penalizações draconianas impostas ao senhor Sterling nestas circunstâncias. Na verdade, acreditamos que a preservação dos seus direitos constitucionais exigem que estes procedimentos de farsa terminem com uma decisão a favor do senhor Sterling", pode ler-se na resposta formal do empresário.

A decisão da NBA será tomada - através de votação - no decorrer de uma reunião de alto nível no dia 3 de junho, em Nova Iorque.

"Caso a Junta de Governadores vote no sentido de sustentar a acusação, a posição dos Sterling [Donald e Shelly Sterling] nos Clippers terminam e a equipa será vendida", esclareceu a liga

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